By Wagner

15 de abr. de 2009

EЯЯOS MAIS COMUNS

A e : haver e fazer são empregados em expressões que denotam tempo já decorrido. Em expressões temporais em que há a possibilidade de substituição por faz emprega-se . Há muito tempo não o vejo. O português de hoje é diferente daquele usado há quatro séculos. A, quando a substituição por “fazer” não é possível: Talvez voltássemos àquela cidade dali a alguns dias. Daqui a pouco chegaremos ao estádio.

Alugam-se casas. Aluga-se casa. Verbo que admite objeto direto, o se é partícula apassivadora, (voz passiva sintética) o verbo deve concordar com o sujeito paciente. Precisa-se de empregados. Verbo que não admite objeto direto, o se é índice de indeterminação do sujeito, verbo sempre na 3° pessoa do singular.

Ao encontro de - significa estar a favor de, ter posição convergente. De encontro a - significa em sentido oposto, divergente.

Ao invés é ao contrário. Em vez de é substituição.

Aonde - Só se usa aonde com verbos que indicam movimento: Aonde ele vai? Onde - lugar onde se está ou esteve, não movimento. Onde ele mora. Onde ele está.

Bater, dar, soar, quando se referem às horas do dia, concordam com o numeral: Bateu meio dia. Bateram doze horas. Soaram três horas. Deu uma hora. Quando o sujeito for relógio ou qualquer outro substantivo que assinala a passagem do tempo, o verbo concordará com ele: O relógio da matriz bateu seis horas. Os sinos da aldeia bateram uma hora.

Cerca - Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.

De mais é locução prepositiva. Tem valor oposto a “de menos”. É empregada ao lado de substantivos ou pronomes substantivos. Nunca tive dinheiro de mais. Não haviam feito nada de mais.

Demais é advérbio (ao lado de verbos). Eles amam demais. Pode ser também pronome indefinido, significando os outros, os restantes, os demais.

Este/esse - Vou sair "essa" noite. É este que desiga o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).

Existir, bastar, faltar, restar e sobrar, admitem o plural. Existem muitas esperanças. Bastariam dois dias. Faltavam poucas peças. Restaram alguns objetos. Sobravam idéias.

●Explodir - (sem presente do subjuntivo) Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.

Fazer quando exprime tempo, é impessoal – Faz quinze anos. Faz cinco dias.

hr: -A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.

e atrás indicam passado na frase. (Há dez anos atrás. Errado). Usar apenas: Há dez anos ou Dez anos atrás.

Haver no sentido de existir é impessoal, Houve muitos acidentes. Havia muitas pessoas.

Haver - A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.)

Mal contrário de bem, Mau contrário de bom. Mal pode ser advérbio ou substantivo, dependendo do contexto. É advérbio de modo quando significa “de modo irregular” “erradamente”, “incorretamente”: Os negócios vão mal. Ela comeu mal. Como advérbio é invariável. Mal como substantivo, significa prejudicial, “nocivo”, também empregado como sinônimo de doença, enfermidade, moléstia. No caso, é variável, admitindo o plural males. É empregado sempre em oposição a bem.

Mau é adjetivo que significa imperfeito, “ruim”, “que causa mal, males”. É variável admitindo o feminino e o plural maus, más. Má índole, má qualidade, mau humor.

Meio, quando substantivo concorda: meia garrafa. Quando advérbio não concorda, está meio nervosa.

Menos, nunca, jamais “menas”.

Não foi eu - errado, o verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito, o correto é: Não fui eu.

Negar - Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.

No - As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.

Obrigado varia em gênero com o falante. Obrigada, disse ela. Obrigado disse ele.

●Por que quando se trata de preposição por + pronome relativo que, equivalendo a pelo qual, pelas quais e flexões: Só eu sei as esquinas por que passei. E também quando se trata de preposição por + pronome interrogativo (ou indefinido que), equivalendo a por qual razão. Por que criar a dor. Não sei por que criamos a dor?

Por quê, no mesmo caso anterior, equivalendo a “por qual razão” vindo em final de frase. Criar a dor por quê?/Ainda não chegaram? Por quê?/Não sei por quê.

Porque é conjunção causal ou explicativa, tem valor aproximado ao de pois, uma vez que, acompanha o motivo pelo qual: Venha depressa porque sua presença é indispensável. Veio porque sentiu falta de mim?

Porquê é substantivo, significa o motivo, a razão, vem sempre acompanhado de palavra que o caracteriza (artigo, pronome, numeral, adjetivo). Deve haver um porquê conveniente para tal comportamento. Um bom porquê.

Posar e Pousar - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).


Preferir - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.

Se não ocorre em orações adverbiais condicionais. Equivale a caso não. “Se não melhorar nossa situação, passaremos um mau bocado”.

Senão tem valor de “caso contrário”, “a não ser”: “Tomara que a situação melhore, senão estamos fritos”. Nada fazia senão reclamar.

Sequer - O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.

Todo - Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.

Todos - Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.

Ver - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.
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L.O.V.E - JOSS STONE

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