Acentuam-se as oxítonas terminadas em a(s), e(s), em (ens), o(s), Paraná, café, avó, avô, ipê, contém, vinténs.
Logo as paroxítonas terminadas assim: a(s), e(s), em (ens), o(s) não são acentuadas.
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo crescente, área, áurea, mágoa, vício, mútuo.
Devem ser acentuados na base os ditongos abertos tônicos:
ÉI(s) anéis, papéis.
ÉU(s) chapéu, céu, troféus.
ÓI(s) Heróis... Não são mais acentuadas éi e ói nas paroxítonas (paranoico, europeia), somente nas oxítonas, corrói, herói...
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em Ã(s) e Õ(s). órfão, órfãs, órgão.
Não é mais acentuado o penúltimo O fechado nas paroxítonas: perdôo, enjôo, vôos. Novo Acordo Ortográfico.
Acentuam-se o I e U tônicos que formam hiato com vogal anterior. Baú, saúde, suíno, país.
Se seguidos de L, M, N, R ou Z que não iniciam sílaba não são acentuados, ruim, juiz, contribuinte, cair. Iniciam sílaba: juízes, caíres, ruína.
Se seguidos de NH também não são acentuados. Rainha, tainha, ventoinha.
Não se usa mais o acento no I e no U tônicos das paroxítonnas quando vierem depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura...
Acentuam-se o I ou U tônicos nas oxítonas seguidos ou não de S: Tuiuiús, Piauí, Itaú...
Acentuam-se as formas verbais seguidas de pronomes átonos, amá-lo, revê-lo, deixá-lo.
A 3º pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos Ter, Vir e seus derivados com circunfléxo no E da sílaba tônica. Eles têm, eles vêm, eles contêm, eles intervêm.
Não são mais acentuados: Eles Leem, veem (ver), creem, deem. Novo Acordo Ortográfico.
Pode-se resumir isso a: acentuam-se as paroxítonas que não terminam em a(s), e(s), o(s), em(ens). Essas são as terminações das oxítonas acentuadas.
Não se acentuam os prefixos paroxítonos terminados em i e r: semi, hiper, super, inter.
Paroxítonas em N
Acentuam-se como já vimos, as paroxítonas terminadas em N: ânion, cátion, éden, elétron, íon, glúten...
Observe que existem, basicamente, duas vogais que antecedem o N: E e O, formando as terminações EN e ON, respectivamente. A primeira delas assume o plural ENS, e as palavras paroxítonas terminadas assim não são acentuadas: glutens, hifens, polens, liquens... apenas no singular: glúten, hífen, pólen, líquen...
A primeira vista pode parecer estranho, mas não é: ENS é terminação de oxítonas acentuadas (reféns, refém, contém, conténs...) e é coerente, de acordo com a lógica do sistema não acentuar as paroxítonas assim terminadas: polens, hifens, jovens, nuvens.
O problema é o plural da forma ON: as oxítonas terminadas em ONS não são acentuadas (pistom, pistons); logo as paroxítonas assim terminadas devem ser acentuadas (elétrons, prótons, nêutrons..) Ocorre que o texto oficial do Formulário Ortográfico nada fala sobre estas palavras.
Conclusão: oficialmente, elas não têm acento; pela lógica, pela coerência do sistema, devem ser acentuadas.
O uso do TREMA foi abolido pelo novo acordo ortográfico.
Não se usa mais o acento que diferenciava os pares: pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/pólo(s), pêra/pêra. Novo Acordo Ortográfico.
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